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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Redução do desejo sexual em mulheres depois do nascimento do bebê.

PERGUNTADepois que meu filho nasceu, perdi a vontade de transar com meu marido. O que pode estar acontecendo comigo? Edna, 32 anos.
RESPOSTA

É bastante comum a redução do desejo sexual em mulheres depois do nascimento de em bebê.
Logo após o parto a dor e o desconforto inviabilizam a prática sexual. Normalmente se recomenda um período em torno de seis semanas para o retorno à relação sexual com penetração vaginal (coito). Isso não impede que o casal se gratifique com outras formas de carinho mais seguras e confortáveis para a mulher nessa fase. As mulheres que amamentam tendem a ter menos lubrificação vaginal ( baixa de estrogênios). Aqui, como em outras situações, o uso de cremes lubrificantes é recomendado.
O tempo de retorno da atividade sexual varia. Muitos casais percebem uma redução do desejo no primeiro ano após o parto, pois o cuidado com o bebê consome tempo e energia. Por outro lado, os homens mais carentes e exigentes de atenção podem se sentir desprestigiados devido aos cuidados e preocupações da mulher com o bebê. Isto afeta o relacionamento do casal. Um diálogo franco e adulto pode ser necessário o retorno à vida normal.
Um certo grau de tristeza e irritabilidade acomete 50 a 80% de mulheres nas primeiras semanas após o parto e tendem a desaparecer espontaneamente. Em algumas mulheres, entretanto esses transtornos de humor são de maior duração e intensidade refletindo numa redução do desejo sexual. É a chamada depressão pós-parto. Nesses casos a orientação médica é indispensável para a prescrição de medicamentos antidepressivos e/ou acompanhamento psicoterápico.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Condon nas escolas

Recentemente em uma discussão sobre o Programa da Secretaria de Educação de distribuir gratuitamente condon em escolas do segundo grau foram levantados alguns argumentos importantes:
D. Maria, mãe de uma adolescente de 13 anos, disse que ficou simplesmente horrorizada com a possibilidade de alguém dar preservativos para sua filha.
– A responsabilidade de defender sua inocência e sua virtude me compete e não vou delega-la a ninguém!
Paulo um coordenador de programa de prevenção da AIDS disse:
- Não deixe que nossos jovens corram risco. Deixe-nos orienta-los, ensinando-os a tomar decisões responsáveis sobre sua sexualidade.
Prof. Pedro, Diretor de uma instituição de ensino religiosa argumentou que a distribuição de condon irá mais despertar os jovens para uma vida sexual precoce do que coibir o sexo desprotegido entre os adolescentes promíscuos.
Júlia (36 anos) afirmou emocionada:
- Nossos estudantes não inventaram a atividade sexual. Devemos nos lembrar que Romeu e Julieta tinham 13 anos quando viveram seu famoso apaixonamento. Para a Secretaria de Educação, negar as pessoas o conhecimento e os métodos preservativos que estão ao nosso alcance é, não só uma tolice, quanto um crime.
Na platéia, um paciente de AIDS (M. de 28 anos) exclamou:
Eu morrerei de AIDS em breve e alguém é culpado de minha desinformação!
Comente cada uma das cinco intervenções dos participantes dessa discussão destacando os marcos teóricos em que se colocaram.